Da creche ao ensino superior sem sair do bairro

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“Benfica é uma freguesia ímpar”, diz Ricardo Marques, vogal da junta de freguesia com o pelouro da Educação e da Formação.

“Temos todos os níveis de ensino”, num total que, incluindo as privadas, chega às 32 escolas.

Cinco são jardins-de-infância públicos (ou seja, gratuitos) e em breve serão seis.

O Instituto Politécnico de Lisboa tem aqui as escolas de educação, comunicação e música.

O ISCAL, de contabilidade e administração, está “em vias de começar a construção”, e ainda há uma quinta já prometida: a Escola Superior de Dança.

O ensino secundário é garantido pela José Gomes Ferreira (sim, a escola da série 1986), com uma forte ligação às áreas da ciência e “de onde saem grandes médicos e enfermeiros”.

 

“Uma vez por semana, os miúdos são resgatados do espaço escolar, com transportes assegurados pela junta, e vão praticar desporto, vão fazer teatro ao Auditório Carlos Paredes ou vão ao Palácio Baldaya fazer yôga”

 

O que é o Quarteirão Escolar?

É um hub pedagógico, onde os miúdos podem fazer todo o percurso académico – dos primeiros desenhos ao exame final no curso superior. A escola pública é responsável pela maior parte da oferta: dois jardins-de-infância (para crianças a partir dos três anos), duas escolas básicas (um das quais com os três primeiros ciclos de ensino, do primeiro ao nono anos), uma secundária e três escolas superiores do Politécnico de Lisboa.

A excepção privada é a creche “Pedrita”, que recebe bebés a partir de um ano de idade. Nestes terrenos, contíguos à FÁBRICA 1921 (as distâncias às escolas variam entre os 200 e os 700 metros, ou seja, dez minutos a pé no máximo), está impedida a construção de qualquer empreendimento não escolar.

 

 

Adaptado de: Time Out Lisboa – Edição julho de 2019

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